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Nos últimos anos, o mundo tem voltado os olhos para soluções naturais e sustentáveis na agricultura. O aumento do interesse pelo pó de rocha, também chamado de remineralizador de solo, mostra que estamos diante de uma revolução silenciosa – e extremamente poderosa. Empresas como a Inplanet e a Terradot têm impulsionado esse movimento globalmente, despertando a atenção de pesquisadores, produtores e governos.

No Brasil, essa virada começou a se tornar possível graças a uma lei aprovada em 2013, que classifica o pó de rocha como fertilizante. Isso abriu caminho para seu uso em larga escala em lavouras de todo o país. Mas ainda estamos muito longe de explorar todo esse potencial.

Para se ter uma ideia, menos de 1% das lavouras brasileiras utilizam pó de rocha. Enquanto isso, continuamos extremamente dependentes de fertilizantes importados: o Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes que consome, o que gerou um custo de US$ 40 bilhões somente em 2024. É um cenário que precisa mudar.

O uso do pó de rocha em larga escala pode transformar o Brasil em líder global na produção de créditos de carbono, ao mesmo tempo em que fortalece a produtividade agrícola, melhora a saúde do solo e reduz drasticamente a necessidade de insumos químicos externos.

É tempo de olhar para o solo com mais atenção. A natureza já nos oferece as soluções — agora cabe a nós usá-las com inteligência e visão de futuro.

📌 Leia a matéria completa da Folha de S.Paulo:
Com pó de rocha, Brasil se livra de fertilizantes e vira líder em carbono

🔗 A Reminer, iniciativa do Grupo Siqueira, segue firme nesse movimento de transformação do agro, conectando inovação, sustentabilidade e segurança alimentar.

A Abrefen – Associação Brasileira dos Produtores de Remineralizadores de Solo – reforçou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação. Embora distintas, a mineração e a agricultura são setores intrinsecamente conectados e fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. A mineração é a fonte primária de insumos minerais essenciais, como fósforo (P), potássio (K) e calcário, vitais para a correção da acidez e o enriquecimento de nutrientes do solo. Esses elementos são cruciais para garantir a produtividade agrícola e, consequentemente, a segurança alimentar do país.

Essa sinergia impulsiona a busca por práticas mais sustentáveis e inovadoras no uso de recursos naturais. Um exemplo notável é o papel dos remineralizadores de solo, que, derivados da mineração, melhoram a fertilidade e a saúde do solo, contribuindo para o sequestro de carbono e a redução da dependência de fertilizantes tradicionais. 

O Comitê do Agrocarbono, por exemplo, é um espaço vital para debater a transição para a descarbonização e uma agricultura regenerativa. Essa colaboração entre mineração e agro, alinhada a iniciativas como o Plano ABC+ e a Câmara do Agrocarbono do MAPA , é o caminho para construir um agronegócio brasileiro mais produtivo, resiliente e ambientalmente responsável. 

O Grupo Siqueira tem orgulho de ser parte ativa dessa transformação, contribuindo para um futuro mais verde e próspero para o país.